The Crushing of Hope

O ambiente era silencioso. Roger não se lembrava como tinha chegado aquele local. A última lembrança que possuía antes de acordar, era a de ter saído de casa em seu Mustang 86, indo em direção à BR, onde desafiaria a morte, correndo, exigindo o máximo do motor de seu carro, como sempre fazia. O atual ambiente, totalmente escuro, tinha um cheiro de mofo, como um local que permanecera fechado por muito tempo. Nada era ouvido no ambiente, à exceção das vozes de outro humanos, que pareciam também estar acordando agora.

Lorran e Alan não se lembravam de nada. Na noite anterior, tinham ido dormir após uma orgia, regada à muita bebida, onde tinham esvaído todas as suas forças. À princípio, pensaram ter acordado cedo demais, e que o sol ainda não havia nascido, devido à escuridão total onde se encontravam, mas ao sentir o cheiro do mofo e ouvirem as vozes um do outro, e de um terceiro homem, desconhecido, tiveram a certeza que alguma coisa estranha estava acontecendo. Uma sensação de dor na parte de trás da cabeça dos dois reforçava ainda mais essa desconfiança.

Ambiente: Total escuridão.

Status:

Roger
Saúde - Saudável

Alan
Saúde - Saudável

Lorran
Saúde - Saudável

"Mas como? Que merda é essa? Tem mais gente aqui... Fui sequestrado?"

*Roger apalpa seus bolsos, procurando seus pertences, celular, carteira e chaves, em seguida se colocando de pé, apalpando o chão e as paredes, buscando conseguir mais informações sobre o local.*

- Quem está aí?

-- Cara, onde a gente tá? Por que tá tão escuro? Minha cabeça tá doendo pra cacete, mas acho que não é ressaca...

*Lorran olha em volta mas a escuridão estava muito densa para distinguir qualquer coisa, o que o deixava mais inquieto. Sentia vontade de gritar para saber se havia mais alguém na sala, mas algo o impedia de fazer. Talvez medo? Lorran não sabia. Lorran nao sabia de nada, só que o que quer que estivesse acontecendo, não era bom. A escuridão era opressora, mas de algum lugar da sala surge uma voz. Alguém perguntando quem era. Lorran poderia fazer a mesma pergunta para o homem, mas sentia calafrios. Algo estava muito errado. Terrivelmente errado. Mesmo assim ele resolveu falar.*

-- Qu... quem é você? Foi você que nos trouxe pra cá?

*Alguém havia respondido, isso já era surpreendente, e a resposta deixava claro que aquela pessoa estava tão confusa quanto o próprio Roger.*

- N.. Não... Acho que não... Onde estamos?

Não sei... Não me lembro de como cheguei aqui... M...Meu nome é Lorran.

-- Mas que diabos de lugar maluco é esse?!

Esfrego meus olhos na intenção de acordar deste sonho PESADELO.

" A gente não tinha bebido ontem... Hoje..."

--Lorran, a gente bebeu?!
Levo a mão direita a cabeça.
-- Pq eu to com uma ressaca da porra! Minha cabeça ta rodando, eu to vendo tudo preto e escutando um maluco conversar com você...

-- Eu tenho que parar com essa vida-- sussuro pra mim mesmo.

-- Eu acho que não é ressaca... a dor é diferente... e eu nunca fico com ressaca. Eu acho que nós fomos sequestrados. Você se lembra de alguma coisa? Eu não me lembro de nada...

- Hum, me chamo Roger... não sabem como vieram parar aqui?

-- Po cara, me lembro de ter ido pro banheiro da boate com aquela garota... Depois acordei aqui... Sem saber de nada, e com você ao meu lado.

Escuto atento as palavras de "Roger".

-- Como posso saber que esta dizendo a verdade? você pode ser muito bem um comparsa daquela mulher da boate.

-- Ei Lorram, acho melhor não confiar nesse malandro. Isso tudo ta muito suspeito. -- Sussuro p/ o mesmo

- Mulher? Mas que mu... E como EU não vou saber que vocês quem me sequestraram? Fiquem sabendo que meu sumiço será notado, e ninguém oferecerá recompensa alguma, vocês não ganharão nada além de perseguição e futura retaliação!

Enquanto conversava com os estranhos, Roger apalpa a si mesmo, percebendo estar com roupas, apesar de não saber que roupas eram. Nos bolsos encontrou o molho com todas as chaves que possuía: Do carro, de casa, da sua sala na empresa, e o pequeno controle remoto do portão automático. Ele não teve certeza se aquele era mesmo o seu controle, a forma parecia um pouco diferente. Apalpando o chão, constatou que era coberto por um carpete, e que algo havia deixado o tecido molhado. Na parede, uma grossa camada de poeira fazia as mãos parecerem deslizar em algo semi-volátil. Assim Roger continuou durante alguns segundos, enquanto conversava, até tocar em algo retangular preso na parede com uma protuberância saindo dele. Um objeto de superfície plástica, livre de qualquer sujeira acumulada pelos anos sem limpeza.

Enquanto conversavam, Alan e Lorran escutaram uma risada de mulher, sussurrada em seus ouvidos, como que zombando deles.
- Huhuhu.
O som da voz se afastou antes que tivessem a chance de reagir. O mais estranho, porém, foi que escutaram a voz muito próxima deles, mas sabiam, através da conversa, que estavam a uma distância de alguns metros um do outro.

OFF: Nessa rodada, introduzi o item “Sanidade” no status. Sempre que um personagem se deparar com algo inexplicável, ele pode se assustar, ficar com raiva, ter qualquer reação que uma pessoa pode ter. Se levarem um choque grande demais de uma única vez, antes de se acostumarem com coisas inexplicáveis, os personagens podem até enlouquecer e fazer alguma besteira.

Ambiente: Total escuridão.

Status:

Roger
Saúde - Saudável
Sanidade - Normal
Itens: Chave de Casa, Chave do Carro, Chave da Sala na empresa, Controle do portão automático de Casa(?)

Alan
Saúde - Saudável
Sanidade - Assustado

Lorran
Saúde - Saudável
Sanidade - Assustado

*Roger passa sua mão pelo objeto retangular tentando identificá-lo, também aproxima o rosto do carpete a fim de cheirá-lo, tentando identificar o que poderia ter deixado ele úmido.*

"isso não vai ser bom"

-- Calma aí pessoal... a situação demanda mais calma do que ímpeto. Primeiro a gente tem que saber onde nós estamos. Se tá tão escuro assim, provavelmente nós estamos numa sala fechada. A gente tem que encontrar a porta.... Que porra foi essa?
*Lorran escuta uma risada estranha. Uma voz feminina, inexplicavelmente chegou e sumiu de forma igualmente misteriosa.*
-- Alan... a sua voz está mais fina ou eu escutei outra coisa?
*Lorran tenta descobrir o que estava ao seu redor, tateando o chão, checando os bolsos.*

-- Para de ser maluco... Não quero nada de você ser perturbado!

Escuto uma voz feminina próximo a mim.

-- Eu sabia... Foi a mulher que te falei... Maldita, eu só ia comer seu cu! nada mais :/

Apesar de ter falado tudo aquilo, sentia que algo muito ruim estava por vir.

" eu to numa VIBE do cão!"

Vou andando em direção a voz de Roger, a fins de ver o mesmo.

-- Cara, eu acabei de escutar uma voz feminina vindo do oeste. To com medo porra! E calma q eu to indo prai...

*Puxo a mão de Lorran e o levo comigo.

Ao analisar o objeto preso à parede, Roger percebe que a forma lembra um interruptor comum, como os usados para ligar e desligar. No chão, ele puxou o ar para os pulmões, sorvendo o cheiro do carpete. Cheiro esse que ele nunca tinha experimentado antes, e por isso não soube identificar, mas era algo fedorento, que causava náuseas, e quase o fez vomitar.

Lorran se abaixou e tateou o chão, procurando algo à sua volta. Apenas encontrou o carpete, umedecido por alguma coisa fedorenta, nauseante. Ao conferir os bolsos, percebeu estar usando roupas, mas não possuía nada consigo. Talvez tivesse esquecido na festa na noite anterior, ele não sabia.

Alan caminhou pela sala, tentando pegar a mão de Lorran e leva-lo consigo. Foi então que percebeu que o amigo não estava por perto, pois por mais que tentasse pegar a mão dele, não encontrava ninguém. Caminhando pela sala, ele trombou com algum objeto grande e pesado na altura das coxas, sendo lançado alguns centímetros para trás, e deixando uma sensação dolorida no local onde foi feito o contato.

Ambiente: Total escuridão.

Status:

Roger
Saúde - Saudável
Sanidade - Normal
Itens: Chave de Casa, Chave do Carro, Chave da Sala na empresa, Controle do portão automático de Casa(?)

Alan
Saúde - Saudável
Sanidade - normal

Lorran
Saúde - Saudável
Sanidade - Normal

*Roger fecha os olhos e coloca uma mão sobre os olhos pra protegê-los caso a luz acenda realmente, enquanto com a outra aperta o interruptor.*

*Lorran gostava cada vez menos da situação. Cheiros repulsivos, risadas estranhas... Lorran houve um ruido de algo batendo em outra coisa. Provavelmente era Alan, escutara ele dizendo que iria se movimentar.*
-- Alan, toma cuidado. Andar por aí igual a um retardado so vai te fuder. Eu tenho um pressentimento ruim sobre essa sala. Eu realmente não quero ver o que está aqui dentro. Só quero sair daqui.

--EITA PORRA!...
Depois de verificar minha coxa, analiso bem o objeto com que tropecei.

" O que diabos é esta maconha?"

-- Onde vocês estão? Eu achei um negocio bem estranho aqui...

...

" Onde estou... E de quem era aquela voz."
Essas perguntas martelavam minha mente de tempos em tempos.

Roger apertou o interruptor assim que cobriu os olhos com a mão livre. O resultado: A luz da sala se acendeu, e os dois outros que estavam presentes sentiram dor nos olhos com a súbita iluminação do ambiente. A primeira coisa que todos notaram, foi que apesar de antes tudo que tocassem ter a impressão de estar empoeirado, nesse momento tudo era limpo, e o carpete, molhado por uma substância desconhecida, nesse momento estava seco e novo.

No centro da sala, uma grande mesa de madeira de carvalho se destacava, cheia de papéis e objetos de escritório. Ao norte(tô usando norte só pra vocês saberem que é na parte de cima do mapa, não quer dizer que seja norte realmente) haviam três mesas, com cadeiras na frente, computadores que aparentavam ser de última geração graças às CPUs com designs arrojados e monitores finos, e alguns objetos em cada uma. Próximo ao canto nordeste da sala, um bebedouro metálico, ligado à tomada na parede e com um garrafão em cima passava quase imperceptível. Coladas à parede leste, uma máquina copiadora estava com a tampa abaixada, e ao seu lado, uma impressora, ligada a um roteador, estava ligada em stand by, pronta para imprimir. Ao sul, largas janelas estavam fechadas por tábuas, presas umas nas outras e nas paredes por pregos.

No geral, o lugar parecia ser um escritório comum, com o carpete azul e paredes brancas. O estranho, porém, foi que nem Alan, nem Lorran, viram uma mulher no local, mas os dois juravam ter escutado a voz de uma alguns momentos antes.

OFF: Atentem a qualquer detalhe. Sejam cuidadosos em descrever suas ações, e se acharem algo estranho, não pensem que foi um erro, desconfiem. Pode ter sido um erro meu, mas pode não ter sido por acaso...

Ambiente: Iluminado.

Status:

Roger
Saúde - Saudável
Sanidade - Normal
Itens: Chave de Casa, Chave do Carro, Chave da Sala na empresa, Controle do portão automático de Casa(?)

Alan
Saúde - Saudável
Sanidade - normal

Lorran
Saúde - Saudável
Sanidade - Normal

A luz afeta meus olhos

-- Aaahhh porra... Eu pedi pra acender a luz, não queimar meus olhos!

*Protejo meus olhos com as mãos, até me acostumar com a claridade. Feito isso observo todo o local.

-- Uuaaal. Amazing!

*Aceno com a mão direita para Lorran.

-- To aqui!

Feito isso, me volto a Roger. Olho meio desconfiado ao mesmo.
"Cara estranho..."

...

Logo me lembro da voz feminina que escutara.

-- Mas em Lorran... Cade a porra da mulher?


*Pego uma caneta na mesa, e a empunho como arma.

"Se for alguem querendo me sequestrar, vou furar o puto até a morte!"

*Depois Vou em direção a janela para tentar descobrir onde estavamos. Não encostando nela.
No caminho digo:

--Tomem cuidado. Ainda não sabemos quem nos trouxe pra cá, e ele com certeza esta nos observando.
" Merda, será que outra família nos capturou?"

Roger observava todo o local, apagou a luz mais uma vez só para voltar a escuridão e tocar o carpete, tornando a ascendê-la antes mesmo que seus olhos se acostumassem ao escuro.

"Que porra é essa? To começando a achar que entrei em um livro do Stephen King."

Sem dizer nada o homem caminha por todo o escritório, tocando em tudo, verificando se era tudo real mesmo, esperando para ver se iria acordar.
Abriu as gavetas das mesas buscando por qualquer coisa que pudesse ser útil, ou mesmo reveladora (mesas de escritório costumam ter gavetas, mas se não tiverem ignore isso).

Por fim Roger foi até a pilha de papéis e começou a folheá-los, para obter informações de onde estava ou pelo menos que escritório era aquele.

*Lorran se assusta quando as luzes são acesas, ficando atordoado pela luz.*
-- Puta que pariu! Quem foi o veado que acendeu a luz! ...Nossa! Eu pensei que a gente tava num buraco... isso aqui nunca passou pela minha cabeça...
-- Sei lá... Nem sei se foi mesmo uma mulher... Não tem nada além de nós nessa sala... Se não foi esse maluco aí só pode ter sido um fantasma ou algo assim...
*Lorran anda pela sala procurando pistas, observando as paredes, as janelas e a porta do cômodo. Depois ele observa a mesa para ver se acha algo que possa ser exclarecedor. Depois se dirige até o computadores, mexendo os mouses e ligando seus monitores para ver se estão ligados. Se não estiverem ele ligará o da esquerda. Depois de ligados, ele vasculhará os arquivos do pc, para ver se encontra algo de útil. Depois ele irá até a porta e colocará o ouvido na porta para ver se escuta algo do outro lado.*
-- Isso conseguiu ficar mais estranho ainda... O que será que nos espera por aí?

Alan se dirige até a mesa grande, no meio da sala, e sem procurar muito, encontra uma caneta Bic, do tipo mais comum e a empunha.(Da próxima, tem que ser mais específico em qual mesa vai procurar, porque tem 4 na sala). Ele andou até a janela, que estava completamente tapada por tábuas, salvo algumas pequenas frestas entre os pedaços de madeira, mas o rapaz não conseguia ver através delas à distância em que estava.
Adicionado: Caneta esfereográfica bic

Roger apagou a luz, assustando os outros que estavam na sala, e que já estavam com os nervos à flor da pele graças à voz que haviam escutado antes. Ao se abaixar na escuridão e tocar o carpete, úmido novamente, ele escutou uma voz de mulher rindo de forma sedutora e um pouco sádica próximo de seu ouvido.
— Huhuhu...
Assim que acendeu a luz, tentou abrir as gavetas das mesas com computadores, mas estavam todas trancadas. Na mesa de carvalho, no meio da sala, todos os papéis eram documentos de contabilidade de uma empresa chamada Hope Ltda.

Lorran andou até a mesa, e remexendo em tudo que estava em cima dela encontrou: várias canetas e lápis, muitas folhas de papéis escritas, dois estiletes, três réguas, e um relógio digital com pulseira de borracha que não mostrava as horas, apenas o desenho de uma bateria sem nada preenchendo ela.(ignorei a outra ação, porque você precisa antes dizer o que faz com o que encontrou na mesa.)

OFF: Tentem não fazer ações demais em uma única postagem, uma ou duas(ou quantas o bom senso permitir, contanto que não sejam demais) porque muitas vezes acontecem coisas nas ações às quais vocês poderiam reagir, mas por passar correndo por elas, não conseguem.

Ambiente: Iluminado.

Status:

Roger
Saúde - Saudável
Sanidade - Normal
Itens: Chave de Casa, Chave do Carro, Chave da Sala na empresa, Controle do portão automático de Casa(?)

Alan
Saúde - Saudável
Sanidade - assustado
Itens: Caneta esfereográfica Bic

Lorran
Saúde - Saudável
Sanidade - assustado

-- caralho filho da puta... Para de apagar essa porra. Ou pelo menos avise que vai apagar!
"Não me pavora, trem."

Observo bem a janela, e as tábuas que tapavam a mesma.
-- Foda-se -- Sussurro.

*Desfiro diversas porradas na janela com a perna. tentando quebrar a mesma. ( se a tábua estiver pregada do lado de fora)

Caso esteja do lado de dentro, tento puxa-las. pegando apoio pelas brechas.



OFF* Bem, eu tinha acabado de bater na mesa do centro. E você tinha descrito que nela haviam objetos de escritório. Se eu estava perto dela, e você descreveu que lá havia o que eu queria, porque eu iria até outra mesa?
Senso comum.
Não achei necessário descrever, até porque estava lá.

Só pra constar mesmo.

"É, definitivamente estou no meio de um livro do Stephen King..."

Roger olha para os papéis quando se lembra de ter sentido seu controle da garagem estranho, e aproveita que agora tem luz para examiná-lo.